sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

MENTE HUMANA - A PRIMA DONA

A prima dona deste blog é a Mente Humana. O objetivo a atingir é aprender a identificar suas funções, investigá-la clinicamente e intervir terapeuticamente sobre seus transtornos.

Ao que tudo indica o cérebro é o órgão essencial da mente. Não significa, no entanto, que, por si só, seja capaz de produzir atividades mentais. Ele necessita tanto da matéria prima – estímulos, internos e externos – como do “resto” do corpo – para nutri-lo com glicose e oxigênio – e para funcionar como instrumento de expressão.

Mas de qual mente estou falando? A mente humana que interessa ao médico é aquela que tem raiz no biológico e expressão no social. É, exatamente, entre o biológico e o social, que emerge o processamento mental, ou seja, a mente humana em funcionamento, vivida subjetivamente pela pessoa como seu mundo interior -, formas de estar consciente, de perceber, de sentir e de pensar, que são os determinantes internos do agir. Como conseqüência, toda vez que o biológico é danificado (nos vários níveis e por causas múltiplas) ou o social transgredido (através da comunicação patológica) o processamento mental de informações das pessoas fica perturbado.

Portanto, a minha diretriz é estudar a mente humana como um fenômeno vital que tem no cérebro o seu substrato orgânico axial; e é sustentado e alimentado pelo corpo e pelos estímulos extracerebrais. É este fenômeno vital que me permite estar consciente para perceber, sentir, pensar e agir.

Fundamento 01

A mente humana só pode existir se houver um cérebro vivo e funcionante sustentado pelo corpo e pelos estímulos extracerebrais.

Esta ligação vital da mente com o cérebro vivo é mostrada no dia a dia da prática clínica, de forma aguda e dramática, quando topamos com indivíduos traumatizados de crânio, geralmente adolescentes ou adultos jovens vitimados por acidentes de veículos. É penoso e desolador vê-los mergulhados no coma profundo (cárus) com a consciência abolida e sem qualquer possibilidade de fazer contato com o meio. Pior, no entanto, por ser irreversível, é o estado de coma depassé ou coma vegetativo na qual o cérebro morre, literalmente. Diz-se, então, que o indivíduo descerebrou. A sua vitalidade fica reduzida a de uma preparação experimental coração-pulmão em que nem as funções vegetativas se sustentam espontaneamente, sendo necessário a manutenção ininterrupta da respiração artificial, da reanimação cardíaca e do tratamento do choque volêmico. Naturalmente, morrendo o cérebro também morre a mente e, sem ela, o indivíduo deixa de ser pessoa e se transforma num autêntico vegetal de carne.” [1]

Evidência clínica

Uma mulher com morte cerebral, foi mantida “viva” por quase três meses para que seu bebê pudesse se desenvolver. A criança, prematura, nasceu, após sete meses de gestação, com 800 gramas, através de uma cesária. Encontra-se em observação na UTI neonatal de um hospital em Arlington, Virgínia. O tio da menina, batizada como Susan Anne Catherine Torres, disse que não houve complicações no parto e que a bebê passa bem. O hospital não revelou informações sobre as condições de saúde da mãe após o parto.

A mãe, Susan Torres, sofreu um derrame no dia 7 de maio de 2005, após um câncer, que não havia sido detectado, ter atingido o cérebro. À época, ela estava no quarto mês de gravidez de sua segunda filha. O marido dela, Jason, deixou o emprego e passou os últimos três meses ao lado da mulher. [2]

Discussão

Indivíduo, pessoa, sujeito são três palavras usadas para caracterizar o ser vivo. São utilizadas, na linguagem comum, com sentidos assemelhados; na linguagem clínica, opta-se por significados específicos que ajudam a objetivar três diferentes status clínicos:

  • Indíviduo – Designa, apenas, as propriedades biológico-individuais que permitem ao ser vivo simplesmente existir. Indivíduo é o componente específico de cada comunidade – o cavalo, na manada, o peixe, no cardume, o homem/a mulher, na sociedade humana.
  • Pessoa – Indivíduo com personalidade em formação ou desestruturada, consciência incompleta de si e do contexto, incapaz de exercer a sua vontade, dirigir a sua vida em níveis pessoal e social e construir criticamente a sua biografia. Na clínica, refere-se à criança, ao psicótico, ao demente e ao deficiente mental grave.
  • Sujeito – Pessoa com personalidade desenvolvida, consciência plena (até o possível), capaz de exercer a sua vontade (até o permitido pelo consenso social), gerir as vidas pessoal e social e construir a própria biografia (administrando as circunstâncias).

Qual o status clínico de Susan?

Descerebrada (cérebro morto) pela metástase neoplásica, qual o status clínico de Susan?

  • De indivíduo? Sim. Apesar da morte cerebral, ela continua sendo um indivíduo pertencente ao gênero humano com arcabouço físico/biológico (organismo) competente para persistir vivendo, ainda que de forma assistida, em nível vegetativo, isto é, sem consciência, sem perceber, sem sentir, sem pensar e sem agir voluntariamente, impossibilitado, portanto, de experienciar a dimensão subjetiva e exercer a vida de relação.
  • De pessoa? Não. Por estar inabilitada para perceber, sentir, pensar e agir voluntariamente, ainda que de forma incompleta.
  • De sujeito? Também não, pelas razões citadas acima, com muito mais completude.

Na verdade, os médicos não prolongaram a vida da professora, esposa e mãe Susan Torres que já estava morta - o sujeito morre com a morte do cérebro. Ajudaram, sim, a manter em funcionamento uma máquina biológica impessoal, desprovida da dimensão subjetiva, isto é, da competência para perceber, sentir, pensar e agir interativamente com o contexto vital e ter consciência disto - o que bastou para dar seguimento a gravidez, até a consumação do parto.

Dimensão subjetiva: a mente humana vivida de “dentro” para fora

Sentado em frente do computador, tento escrever o presente texto. Silenciosamente, somente eu e os meus pensamentos. Pensamentos privados que só existem dentro de mim, no espaço virtual das minhas vivências.

Vivo a minha mente como um processar ininterrupto de informações. Aqui, estou consciente (conheço meu próprio conhecimento) de que quero escrever um artigo sobre a mente humana, para ajudar no aprendizado de médicos e estudantes de Medicina. Posso pensar só para mim, dentro de mim. Mas se escrevo, não o faço somente para mim, mas também para me comunicar com os outros.

Também sei, e estou ciente que sei, meu objetivo, agora, é o de colocar no papel informações de como funciona a minha própria mente, percebida por mim, de “dentro” para fora. [3]

Sendo assim, estar consciente, perceber, sentir e pensar são eventos que ocorrem na mente interior (intracerebral). Resultam do processar ininterrupto de informações, vivido pela pessoa como experiências subjetivas (ocultas para o observador). O agir (atitudes, comportamentos, ações) é o único evento objetivo (explícito, observável, à vista de todos) resultante do processamento subjetivo de informações – a mente em ação - que pode ser percebido pelos outros enquanto está acontecendo.

Realimentação e enriquecimento

Excetuando-se as premissas que persistem na consciência, nada mais se mostra pré-definido. Sinto tudo como um vir-a-ser que vai se organizando, no aqui/agora, como se eu estivesse construindo um caminho com o próprio caminhar.

Os pensamentos vão se articulando até que emerge a seguinte reflexão: habitualmente sou capaz de perceber 7 a 9 informações[4] por segundo. Multiplicadas por 60 segundos terei 420 a 540 informações percebidas, por minuto. Muito aquém de um computador simplório, capaz de processar milhões de informações por segundo. Mas, espere! Aqui, tudo indica, existe um paradoxo. Se o computador é capaz de processar informações em maior quantidade e maior velocidade, por que o meu cérebro mostra-se mais competente (e bote competência nisto) para viver e se adequar ao contexto vital?

Parece, penso comigo mesmo, a questão não se limita a processar informações em maior quantidade e em maior velocidade. Vai mais além. Meu cérebro é capaz de relacionar cada informação com constelações[5] de outras informações pertinentes. E cada uma dessas novas informações, traz novas constelações, isto é, um conjunto entrelaçado de tradição, valores, crenças, modelos abstratos, representações simbólicas, métodos e exemplos de procedimentos, aprendidos por semelhança e iniciação, proporcionando uma realimentação interminável. Sendo assim, no final de contas, os desdobramentos me dão, por vias transversas, muito mais informações, na unidade de tempo, do que a que pode processar o computador. E mais; o meu cérebro tem a competência (que falta ao computador) para selecionar informações pertinentes, afinadas com os objetivos que pretendo atingir, recortando-as de um todo em permanente crescimento.

Fundamento 02

O que faz a mente humana?

Em última instância, e já dissemos antes, capacita o homem a processar informações tornando-o competente para perceber, sentir, pensar, agir e estar consciente destas vivências.

Experiência subjetiva do processamento de informações

Vou ilustrar a atividade subjetiva da mente humana (no caso, a minha mente), como experiências internas de processamento de informações, relatando as minhas vivências subjetivas de um caso clínico que mostra também ser possível fazer uma abordagem biopsicossocial, mesmo com as limitações de um atendimento de emergência.

Aconteceu, em 2007.

Era um dia de domingo. Havia acabado de fazer uma deliciosa refeição, regada a um bom vinho, e estava me sentindo leve, solto, descontraído.

Então, fui para o meu gabinete com planos de checar e-mails e, a seguir, iniciar a leitura de um dos livros da longa fila de espera.

O interfone toca, no exato momento em que me sento diante do monitor. Minha filha atende, e me passa a mensagem: é do porteiro do edifício que me pede para dar socorro médico a uma mulher que está desmaiada, num apartamento do nono andar. Moro no décimo. E diz mais: lá só tem mulheres, que estão apavoradas e não sabem o que fazer!

Neste instante, como num passe de mágica, deixo de me sentir como a pessoa descompromissada e descontraída; o meu processamento mental de informações, isto é, a minha mente em funcionamento, me faz agora perceber, sentir e pensar como um médico pronto para a ação.

Pego tensiômetro e estetoscópio, e começo a descer as escadas formulando hipóteses para antever, adivinhar, o que vou encontrar. (Mulher desmaiada... Seria AVC, trauma crânioencefálico, transtorno cárdiocirculatório, ou simplesmente excesso de bebidas?)

A minha filha, que desceu antes de mim, está me esperando na porta do apartamento e diz: - Ela está se batendo, toda! (Penso logo: Crise convulsiva?)

Entro no quarto e me deparo com a seguinte cena: uma mulher (de agora em diante, vamos chamá-la de paciente), deitada de costas, numa cama, com os pés apontados para a cabeceira, consciente, gritando, chorando e se debatendo freneticamente.

É jovem (mais ou menos 28 anos), branca, está seminua -, vestida somente com calcinha e contida por outras três mulheres: uma mulata avantajada, segurando o braço direito; outra, negra, altiva, magra, elegante, segurando o braço esquerdo; parece vestida para sair. É a mais velha, e aparenta ter entre 45/50 anos. A terceira, uma adolescente (16 anos), branca de cabelos pretos, contém firmemente as pernas da paciente.

De imediato, o meu processamento mental - a minha mente em ação - reorganiza os meus pensamentos, para adequá-los à realidade. Mas que realidade? A realidade de uma pessoa que, dentro do contexto de um quarto, junto com três outras pessoas, está exibindo um aparente descontrole emocional e motor que precisa ser investigado. Numa rápida verificação, observo, os seios estão edemaciados.

Cumprimento a todos, e me aproximo da paciente pelo lado que me parece mais acessível, no caso o esquerdo, e pergunto:

Como é o seu nome?”

Quem responde é a adolescente:

O nome dela é Marta! Ela é a namorada de meu pai

Ela já teve isto antes?”

- responde a adolescente ainda segurando firmemente as pernas da paciente –, mas desta vez foi pior!

Toco no braço da paciente e lhe digo:

Marta, vou precisar verificar o seu pulso e medir a pressão arterial!”

Ela não me responde verbalmente, (a propósito, durante todo o atendimento, as suas respostas sempre foram averbais), mas pára de movimentar o braço, permitindo-me palpar o pulso e medir a PA.

Os dados vitais estão nos limites da normalidade. Ao ver o resultado no tensiômetro digital, a mulher mais velha, que ainda está a meu lado, exclama: “A tensão está normal!” Concordo, olhando para a paciente, e falando enfática e serenamente com o objetivo de informá-la (a paciente): - “Sim, a pressão arterial está normal, e o pulso também. E isto é muito bom!

A seguir, a mulher mais velha se afasta, sai e retorna ao quarto, falando num telefone celular.

A essa altura, a paciente parou de se debater, mas ainda ensaia alguns movimentos com a cabeça. Faz um curto silêncio, e recomeça a chorar, gritando:

- Meu braço, meu braço direito, está dormente! Vou morrer, sei que vou morrer!

Intervenho, de imediato, utilizando uma estratégia terapêutica. Sei, pessoas como a paciente em estado de crise de ansiedade aguda (CAA), costumam ser hiper-sugestionáveis. Por isso, para acalmá-la, uso sugestões verbais e averbais como se estivesse interagindo, com uma criança assustada. Digo-lhe, num ritmo firme, mas com tonalidade tranqüila: - “Você não vai morrer! Você vai ficar bem!”

Pego seu braço direito, aperto delicadamente (suavemente) a polpa do dedo indicador e mostro para ela, dizendo: - “Olhe, o seu braço está muito bem, cheio de sangue, vivo e saudável!

Continuo falando sempre de forma firme e tranqüila.

Observo que ela começa a relaxar o corpo, como se estivesse parando de lutar. Peço a adolescente para libertar as pernas. Ela diz: - “Só estava segurando para ela não se machucar!

Registro a informação e pergunto: - “Por que seus seios estão inchados?

- “Porque ela fez cirurgia de mama há oito dias!

- “Plástica?”

- “Sim!”

- “Ela também tomou 25 comprimidos de Valium!”

- “25? Quando?”

- “Há três dias, não foi mãe?”

- “A mãe, a mulher negra, concorda. [6]

Para quê?”, pergunto.

Para se matar...!”, responde a adolescente.

Ela já tentou se matar, antes?”

“Não, mas já ameaçou algumas vezes!”

Faço, interiormente, uma hipótese diagnóstica do que estou testemunhando.

No entender da minha mente em ação, os sinais e sintomas expressos, são mecanismos de defesa de uma pessoa frágil que não está sabendo lidar com o seu contexto vital, e estão se explicitando através de ações biopsicossociais.

  • O descontrole das funções biológicas se mostra através de sinais e sintomas primários, quase infantilizados: gritos, choro, oscilações do humor, dramáticas e exageradas, parestesia dissociativa e ataxia, representada pelos incoordenação motora -, o debater do corpo.

  • O componente psicológico emerge, no quadro geral, como metáforas de gritos de socorro. As suas reações de defesa parecem estar dizendo: “Estou sofrendo!”, ”Prestem atenção em mim!”, “Minha auto-estima está baixa!, ”Preciso de carinho!”, “Preciso de ajuda!”.

Nesta altura a paciente se mostra tranqüila, relaxada, semi-adormecida. Mas, pergunto a mim mesmo: (“Por quanto tempo? Até quando irá durar a trégua?”).

O meu processamento mental, a minha mente incansável em ação, hipotetiza: (Se os mecanismos de defesa são desencadeados por relações conturbadas, os seus interlocutores funcionam como petardos perigosos prontos para atingir a paciente, através de frases desqualificantes, insinuações, atitudes averbais dúbias e outras formas sutis de agressão. Se isso for assim, trata-se de um processo de comunicação patogênica que, se não for trabalhado terapeuticamente, continuará alimentando indefinidamente as reações de defesa).

Próximo passo

(Enquanto reflito sobre o próximo passo, peço um cobertor).

A adolescente dirige-se para a mãe, e diz: - “Mãe, o doutor está pedindo um cobertor.”

A mulher me entrega o cobertor e cubro a nudez da paciente.

Tudo tranqüilo, tudo pacificado, está na hora de sair.

A mãe da adolescente, pergunta: - “Isto não é histeria?”

Replico: - “O nome mudou. Histeria vem de hister, útero em grego, e nomeava a síndrome de furor uterino. As mulheres, somente elas, teriam esta reação por falta de atividade sexual. Hoje, sabemos, tanto a mulher, quanto o homem, o cavalo, o elefante apresentam reações similares!”

- “Qual é, então, o nome?”

- “Reação de ansiedade aguda!”

A mãe pergunta: - “Doutor, o que o Sr. recomenda?”

- “Que ela seja acompanhada...”

- “... Por um psiquiatra?”

- “...sim...”

- “Acabei de falar com o médico da família, e ele me pediu para levá-la ao Aliança (hospital de elite, de Salvador). Ele quer fazer uma avaliação geral. O que o senhor acha?”

- “Acho interessante, contanto que se lembre; precisa providenciar o acompanhamento psiquiátrico...”.

Chega a hora das despedidas.

Cumprimento a todas, e a paciente digo: - “Adeus Marta. Lembre-se, você tem o direito de ser feliz!”.

Antes de sair, escuto o corriqueiro e emblemático agradecimento: - “Obrigado, doutor!”

Começo a subir as escadas, enquanto o meu processamento mental, a minha zelosa e operosa mente em ação, começa a abandonar a postura de médico e, ao chegar ao topo, volto a ser a mesma pessoa, solta e descontraída, de antes.

Resumo

Pode-se conceituar a mente humana a partir de diversos olhares. A que me interessa tem raiz no biológico e expressão no social. Emerge funcionalmente como um processamento contínuo de informações produzido pela atividade de um cérebro vivo e funcionante, interagindo com os estímulos extracerebrais, possibilitando-me perceber, sentir, pensar, agir; e estar ciente de tudo isto. Significa, a mente humana funciona processando informações (dados, imagens, emoções, instruções) que emergem num espaço virtual delimitado de um lado, pelo cérebro (e resto do corpo), e de outro, pelos estímulos perceptíveis do ambiente vital. Sua experiência interior é uma representação privada da realidade “dentro” desse espaço virtual, experimentada pelo sujeito, mas oculta para quem observa “de fora”.

Tais representações têm elementos muito mais próximos de algo que podemos verificar por nós mesmos, muito mais próximos do nível concreto. Por exemplo, você talvez nunca tenha visto, ouvido ou tocado num "id" ou numa "anima", mas certamente pode comprovar por si mesmo quando está gerando uma imagem interna ou ouvindo um diálogo, de você com você mesmo, vindo lá de dentro dizendo o que você fez ou precisa fazer.



[1] QUEIROZ Filho, José Pinto de. Função, Disfunção e Controle da Mente Humana: Fundamentos de Psiquiatria para a Clínica Diária. Editora Universitária Americana. Salvador, BA, 1991.

[2] http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/08/050803_bebeeuams.shtm

[3] “Dentro”, vivido como um espaço virtual interior, prenhe de vivências não percebidas pelo interlocutor salvo se as compartilho com ele (espontânea ou involuntariamente) através de palavras, gestos, posturas, ações e outras formas de expressão.

[4] Informação, entendida como tudo que tem significado para o ser humano: a música, o sonho, o beijo, a saudade, as cores, as flores, a violência, etc.

[5] Conjunto entrelaçado de sentidos e significados, compartilhados por membros de um coletivo de pensamento,

[6] Ao que parece, convivem juntos: a paciente (namorada do pai da adolescente), e a mãe da adolescente, mulher (ou ex-mulher?) do namorado da paciente.

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